SOZINHO, NÃO SE CHEGA A LUGAR NENHUM

Jorge Silva ( Foto: Núbia Camargo)

“Sozinhos, não fazemos nada! Precisamos uns dos outros para fazer as coisas acontecerem. E essa convivência exclui a hipocrisia e o fingimento no aceitar o outro, que deve ser um exercício de conquista diária.”

Um dos sentimentos que o ser humano mais deveria explorar dentro de si, é o amor ao próximo, independente de ele ser semelhante ou diferente, feio ou bonito, rico ou pobre, preto ou branco, etc. A questão é que não nascemos para viver sozinhos, independente das pessoas. Precisamos uns dos outros para não tropeçarmos no escuro.

A maioria das pessoas quando foram crianças, tiveram medo do escuro. Este medo surge porque nem sempre temos idéia do que vamos encontrar quando as luzes forem acesas. E nestas situações, procuramos ficar longe de todas as coisas. O medo de encarar a realidade tem sido o vilão que distancia um ser humano de outro. Acender a luz, portanto, é buscar conhecer o oculto, olhar-lhe nos olhos e vencer o preconceito.

Precisamos acender a luz para conhecer o que nos assusta, encarar as pessoas e aceitá-las do jeito que elas são. Acender a luz é dar espaço ao amor, ao respeito e a coragem de lidar com o que você desconhece. Quando não conhecemos às pessoas temos o defeito de julgá-las, tirando conclusões precipitadas. Temos como exemplo o escuro, se a luz estiver apagada, como vamos enxergar o que tem à nossa frente?

Sozinhos, não fazemos nada! Precisamos uns dos outros para fazermos as coisas acontecerem. Essa convivência exclui a hipocrisia e o fingimento no aceitar o outro, isto é um exercício de conquista diária. Portanto vencer o desconhecido é ver que todo medo, drama, fofoca, preconceito e discriminação é sempre uma atitude vã.

Com amor e respeito conseguimos vencer qualquer barreira! Sempre temos algo para aprender uns com os outros. Então vamos acender a luz! Vamos conhecer e andar lado a lado com o próximo, nosso irmão, pois, sozinho não se chega a lugar algum.

 

Por Conferencista Pastor Jorge Silva