sábado, 17 de março de 2012


O AMOR DO HOMEM PARA COM DEUS
PR. JORGE SILVA
“E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento.” (Mt 22:37-38)
         O amor é a essência da vida. É o mais nobre sentimento que nasceu no coração de Deus para reger o afeto entre os homens. Quem não ama, não O conhece, porque Ele é Amor (I João 4:8). É como uma fonte de água que sacia a sede de um povo sedento; enquanto ela existir, haverá vida para este povo. Assim também é o amor. Contudo, há uma diferença entre Deus e esta fonte. No Todo Poderoso encontramos a fonte inesgotável do amor, enquanto, o amontoado de águas é perecível e sujeito à seca a qualquer momento, basta uma simples estiagem.
         Quando falamos que Deus é amor, queremos dizer que seu caráter e sua natureza são constituídos por um sentimento de benevolência infinita e incondicional.
         O homem tem deixado de adorar o Deus único, criador dos céus, de todo universo e dos seres viventes, para cultuar meros seres inanimados, e até canonizaram alguns homens de carne e ossos, iguais a nós mesmos, denominando-os de “santos”. E estes, que de comum acordo acreditam que tais pessoas que o invocam, tem a função de intercederem pelos fiéis aqui na terra, o que não passa de engano. Alegam amar a Deus, mas o rejeitam quando negam seu favor. Fazem suas preces fervorosas para o intitulado santo, que possui o mesmo fim que outros, sem quaisquer regalias, anulando a grande misericórdia de Deus no seu papel primordial de Pai.
         Deus nos convida a retribuirmos sua gratidão, amando-o e o servindo de alma e coração (Dt. 6:5). Ele requer de nós o mais simples, em comparação ao tudo que podemos oferecer, apenas que O amemos e obedeçamos os seus mandamentos para o nosso próprio bem. Portanto, amar a Deus é adorá-lo, é caminharmos em sua vontade, é perder para ganhar, abrindo mão desse sistema egoísta que rege nossas vidas por uma vida justa, compartilhada e de valor inquestionável (Dt. 10.12,13 / Js. 22.5). E mais: diz a Bíblia que nós “éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estamos nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvo)” (Ef. 2:3-5).
         Diz o salmista Davi no Salmo 44:22: “Sim, por amor de ti, somos mortos todo dia, somos reputados como ovelhas para o matadouro”. Exatamente, é isto mesmo que a Bíblia está querendo dizer: o amor é uma entrega que fazemos por completo a quem tem o merecimento. Sendo assim, uma retribuição que fazemos, embora tudo que Deus estabelece que façamos, esteja sempre com objetivo de beneficiar a nós mesmos.
         O homem deve negar a si mesmo e ao mundo para ter vida eterna em Cristo (Mateus. 16:24-26). Sendo Deus dono de tudo, de todos os bens financeiros, do mundo e da própria vida existente nele, por que optamos por não amar a Deus? Não tem sentido continuar apegado a esse sistema terreno, se tudo aqui é transitório. Se há um caminho para vida de comunhão eterna com Deus e há razão para isto, o melhor mesmo é amar a Deus sobre todas as coisas. “Se dissermos que o amamos, mas, odiamos o próximo, esse amor por Deus é fingido.” (I João 4:20)

Pastor Jorge Silva - 62 9956.3984
www.jornalprimeirafolha.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário