domingo, 25 de março de 2012

Por que devemos amar aos nossos inimigos? Amar para ser filho de Deus: Para não sermos semelhantes aos farizeus. Para sermos imitadores de Jesus Cristo.


De início temos um mandamento de Jesus nos aconselhando a amar nossos inimigos: “Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes. Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem”;(Mateus 5:42-44).
Não se pode vencer o mal com mal, pois, ódio com ódio gera apenas ódio, só o amor o pode vencer. Se estamos em um lugar escuro entendemos que apenas a luz pode clarear o ambiente. Não se pode combater a escuridão aumentando sua proporção. É necessário luz, só a luz pode combater as trevas. Chegamos a uma compreenção desse mundo através da Bíblia e da própria realidade que nos revela o amor como a maior ferramenta de reação e vitória contra o ódio, a violência, a ignoráncia, o preconceito e as guerras que ameaçam o mundo.
O ódio deixa a alma e o semblante do ser humano deformado. Prejudica muito a pessoa que odeia, pois tende a conviver com o coração angustiado, cheio de rancor, sem paz consigo mesmo e com as pessoas por não ter o coração livre.
A falta de amor ao inimigo tem marcado gerações e gerações com efeitos maléficos sobre a pessoa odiada. Só há um antídoto contra esse mal: o perdão. Exemplo disso tem as terríveis mortes de seis milhões de judeus, logo após a ascensão de Hitler, pois, para os nazistas, aqueles que não possuíam sangue ariano não deveriam ser tratados como seres humanos, eram tidos como inimigos.
A falta de amor está sempre causando vítimas. Conseqüentemente o emissor do mal e seu receptor estão sendo vítimas dos planos de Satanás que veio matar, roubar e destruir.
“Devemos amar os nossos inimigos porque o amor é a única força capaz de transformar o inimigo em um amigo”.

6.1.1. Amar para ser filho de Deus:
“Para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos”. (Mateus 5:45).
É difícil realizar a missão para a qual fomos chamados, mas, amar nossos inimigos nos torna parente direto de Deus. Essa é a realidade, nos tornamos filhos de Deus por meio do amor, e nos afastamos de Deus por meio do ódio e rancor. Temos a obrigação de amar os nossos inimigos porque somente os amando podemos conhecer a Deus e provar sua beleza e tudo que tem.

6.1.2. Para sermos imitadores de Jesus Cristo.
“Sede, pois imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Efésios 5:1-2)
Tendo sido anteriormente surrado pelos judeus, chega agora a vez dos romanos. Os castigos corporais dos soldados romanos eram muito sangrentos, deixando ferimentos por todo o corpo. Açoitavam para cortar a carne dos corpos de suas vítimas. Eram golpes dolorosos ao extremo, podendo ainda causar uma concentração de líquido em redor dos pulmões. Além disso, uma coroa de espinhos foi estupidamente encravada em sua cabeça, a qual era capaz de irritar seriamente os nervos mais importantes da sua cabeça, causando uma dor cada vez mais intensa e bastante aguda com o passar das horas.
Conforme afirma o Dr. Frederick Zugibe, médico legista americano, um dos mais conceituados  peritos criminais do mundo, a perfuração do nervo médio das mãos por um cravo pode causar uma dor tão incrível que nem sequer a morfina ajudaria, uma dor intensa, ardente e horrível, como relâmpagos atravessando o braço até a medula espinhal. A ruptura do nervo plantar do pé com um cravo teria um efeito horrível e semelhante.
O médico legista afirma ainda que a causa da morte de Jesus foi parada cardiorrespiratória decorrente de hemorragia e perda de líquido corpóreos (choque hipovolêmico), isso combinado com choque traumático decorrente dos castigos físicos a ele infligidos
Por tudo que Jesus passou antes e durante a crucificação, não deixou de provar seu amor. Ele nos ensinou a amar aos inimigos e tornou-se o nosso maior exemplo. Motivos teve, de sobra, para revidar as perseguições dos inimigos. como: discriminação, acusação, falsidade, traição e muitas outras maldades, sem contar que tiraram-lhe a própria vida da forma mais cruel que existia na época, a crucificação.
Mesmo na hora da morte seu coração estava liberando perdão e misericórdia. “Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, a ele e também aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. Jesus, porém dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas” (Lucas 23:33, 34).
Assim como Jesus, temos motivos suficientes para revidar as situações, “pagar com a mesma moeda”. Mas Ele venceu o mal com o bem. Além de ver-se traído por seus irmãos e sofrer a dor da morte, continuou amando e foi vitorioso nisto.

6.1.3.      Para não sermos semelhantes aos farizeus.
“Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos expulsarem da sua companhia, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do homem. Mas a vós que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam” (Lucas 6.22; 27).
Mas quem são nossos inimigos? Até agora temos visto Jesus declarar que são os homens que nos odeiam, exclue-nos, amaldiçoam-nos e tratam de infame ou maligno o nosso nome por causa de d'Ele. São a esses inimigos que o Metre Jesus nos intima a amar, garantindo-nos que isto só nos fará bem, mesmo quando tramam o mal contra nós.
Uma pessoa pode tornar-se inimiga apartir do momento que trama o mal contra alguém. Quando torna-se opositora do bem e da pessoa, procurando maneiras de destruir a imagem do outro.
Normalmente o ciúme e a inveja tem sido as ferramentas de Santanás para fazer guerra entre as pessoas. Contudo, há uma prova de que realmente somos cristãos e queremos morar com Jesus: abençoar quem nos persegue e agirmos em oposição ao mal praticando o bem, independente de quem seja o inimigo (Romanos 12:17-21;Pv. 25.21,22).

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